Meu altivo guerreiro,
Prepúcio de tempestade,
Fumaça da piteira das cortesãs.
Mais uma batalha vitoriosa!
Venceste a morte
No seio latente da vida.
Venceste o imprevisto,
As intempéries com o rasgar do véu
Por teu sabre,teu fuzil.
Na aurora deste novo dia,
Quizá será vencedor?
Na escola do tempo,
Nos saberes do mundo
Vitórias e derrotas são pontos de vista.
Mas fato é,
Que apenas vence os de coragem
Desprovidos da preguiça.
Meu jovem...meu amo,
És bravo,ousado...
Emanas a coragem.
Longe da perfeição,
Da idealização do vento,
Pecas pela preguiça.
Eis que desembainho uma flor
Matando-te a meus pés.
Rendido?
Jamais!
Cansado?
Sabe-se lá?
Quando fores general,
Quando houver caminhado
Pelos vales negros e pelas campinas floridas,
Compreenderás a dimensão além do rosa e gay.
Verás as sombras,
Que conhecestes por trás
Dos olhos de águia,
Cujas lágrimas verteram as cataratas
De um mundo mais sombrio,
Que sua vã filosofia suporta.
Desprenda-te desta figura miserável,
Desfigure esta máscara de horror
Que aprisiona teus belos olhos.
Reluza o diamante ,
Que um dia o garimpo do destino,
Pós nas mãos da deusa
Que o lapidou,
Que o enriqueceu,
Que o partiu,
Por mais que apenas uma lasca seja visível.
A deusa está deitada...
Num leito de morte?
Nupcial?
Vá vê-la!
Esqueceste que abriste
O livro proibido da vida e,
Que bebericaste dele junto dela?
Não podes fugir...
Não podes estar preso...
Então não a prenda,
Não a deixe esperando agonizante.
Sigas para o lago,
Traga da mais doce água para ela.
Meu guerreiro,
Você é o único...
Indubitavelmente e inesquecivelmente o único...
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