Eu vou embora,
Não de casa,
Nem da escola,
Menos da vida.
Vou embora de mim;
Vou fazer as malas da consciência
E dar adeus aos sonhos de outrora.
Vou embora do eu,
Do Superego que domina,
Que restringe meus instintos e impulsos.
Vou embora
Por não aguentar mais a mim mesma,
Não aguentar meu coração,
Minha alma.
Ambos são tão profundos,
Intensos demais para serem humanos,
Frágeis e limitados
Para tanto amor,
Tantas dúvidas e incoerências.
Vou embora de mim
Por estar cansada de amar;
Cansada de chorar por amor.
Sejam tais lágrimas de alegria ou de dor.
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