Que mundo é este,
Que deixaste fugindo,
De maravilhas que insistes em recordar,
Num mundo arrogante e besta como a Terra?
Por que fugiste,
Se lá é tudo tão belo,
Tão perfeito e surreal?
A perfeição é inútil
Mediante a solidão,
Fazendo-te refugiado.
Como o Pequeno Príncipe,
Voaste numa estrela,
Despencando na insanidade
Do mangue de traçantes.
Onde está a tua rosa?
Provavelmente não dentro de uma redoma.
Por mais que a preze ,
Nenhum bem merece superproteção,
Pois pode se findar
Sufocado em cuidados.
Teu suspiro é leve brisa,
Que balança meus cabelos.
Tua voz é ausente,
Serena e meiga,
Repleta da mais terna tranqüilidade.
Surrealmente com palavras
Desprovida de sentido,
Constróis as reflexões
Mais cruciais à vida
Daqueles que não são príncipes.
Abstrações,alucinações;
Universos paralelos;
Pontos convergentes de perpendicularidades?
Absurdo para a maioria dos ortodoxos,
Realidade para um pequeno sonhador.
Sementes da mente,
Muito mais que fruto de alucinógenos.
Transcendência dos paradoxos
Dominantes numa sociedade sem sonhos.
Incompreensivelmente encantador,
Pequeno [alternativo] príncipe,
Que aleatoriamente teleportaste
Para o sossego de meu regaço.
Apenas proteja-me dos ETs,
Com a companhia dos duendes,
Já que as fadas não existem,
[seu louco.
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