Proibiram-me de sair;
Proibiram-me de pensar.
Proibiram-me de tentar;
Proibiram-me de amar.
Proibiram-me de sonhar;
Proibiram-me de voar.
Proibiram-me de sentir;
Proibiram-me de entregar.
-Que tirano proibiu-me de tanto?
Proibiram-me de construir as
Mais absurdas ilusões,
Com o mais absurdo dos personagens.
Puseram-me trancas,
Contrataram guardiões para
Resguardar algo que merece ser perdido.
Sei que flechadas martirizam;
Crucificam o coração lastimado,
Mas isto já é fiel companheiro.
Que mal tem mergulhar novamente no abismo?
-A dor é estimulante ao coração.
Deixem-me livre!
Deixem me perder pelas estradas na garupa de uma moto ou,
No balanço de uma rede!
Deixem-me deparar com os espinhos e as pedras do caminho!
Deixem que elas me machuquem!
-As rosas cultivadas em redomas são viçosas e superficiais,
Mas não possuem a beleza e o encantamento das
Marcadas pelos espinhos da vida.
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