Imaginemos a vida
Como um texto de continua escrita,
Em que diariamente anexamos
Um evento a mais.
Em determinado momento,
Paramos e lemos
O que foi escrito até então;
Revemos coesões e coerências
[inexistentes ou não;
Analisamos personagens.
Personagens...
São tantos, identificáveis ou não;
Meros figurantes ou indispensáveis;
Enxurrada de vilões para uma garoa de mocinhos.
Apesar de inumeráveis personagens,
Podemos distinguir nitidamente:
Os que fizeram parte do passado,
[E perpetuaram-se;
Os que desapareceram;
Os que atuam no presente;
Os mais improváveis atores do futuro.
O passado sempre nos remete a memórias,
Revestidas da glória da ternura e da saudade,
Ou do mais profundo dos pesares e ressentimentos.
Podemos cultivar a mais bela das amizades,
O mais intenso dos amores, e
Levá-los para a eternidade.
Estas serão as pessoas essenciais
Na trajetória de qualquer um.
Do passado,
Também podem emanar
As mais desagradáveis experiências;
As mais decepcionantes lembranças,
E consequentemente,
As pessoas mais desprezíveis,
[Que merecem desaparecer da historia.
O presente é mais bizarro...
Clama-se para não se findar,
Quando é a mais perfeita continuação
De vivencias gloriosas do passado,
Ou apenas momentos novos e incríveis.
Mas também se espera,
[com toda a esperança,
Que se acabe logo.
Mais uma vez os personagens
Serão de importância sem igual.
Atores do passado partem,
Ou apenas permanecem e mudam de papel,
Ou ainda continuam com sua atuação.
Emergem novos atores;
Novos amigos, amores e vilões.
Futuro?!
Ainda não vivemos
Para escrever suas paginas;
Decerto não devemos temer
A presença dos ascos do passado e do presente,
Já que o carrossel do destino
Gira rápido demais,
E nos guarda infinitas surpresas.
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