É mais que a lástima
Que ao seio lhe palpita,
Pelo bem querer inconformado
Em ser obrigado a mal querer.
É o anseio que morre ao primeiro suspiro,
Renascendo e morrendo
Em ciclo constante,
Que converge nas dolorosas ilusões.
Quando vestidas dos suspiros
E das promessas de amor eterno,
Tornam-se ternas até as mais doentias ilusões.
Quando amigas do desencanto,
Há apenas o caminho único,
Reto e irremediável das lágrimas.
Que não seja compreendido
Como o lamento desesperado
Pela perda de um alguém para toda vida,
E sim como uma canção saudosa e lacrimal
À momentos inestimáveis que jamais se repetirão.
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