Sinto-me triste e abatida;
As memórias insistem
Em ressurgir em minha mente
Tirando-me o sono.
É inútil, pois, tentar
Buscar refúgio no sono.
É como o morcego que persegue
E tira a paz.
Tentei, em vão chorar,
Para ficar, talvez, exaurida,
Ainda mais fraca do que já estou,
E despencar... e esquecer.
Ilusão... as lágrimas não ousam dar o ar da graça.
O desespero aperta o peito;
A angústia assola e,
Infelizmente não há nada a se fazer.
A presença da dor,
Faze-me perceber
Que não és o maior dos problemas.
Estás vivendo tua vida,
Executando sua felicidade.
Eu cria que fosse tal coisa
A causa em si do meu sofrimento.
É a perspectiva
De possuir a felicidade usurpada e,
Não poder fazer nada para impedir;
É uma infelicidade patogênica,
Que me arrebata mesmo sem querer.
Clamo a Deus,
Que tudo isto se finde.
Não peço mais que voltes para mim,
Mas que me liberte
E recobre a felicidade e
A capacidade de amar outra vez.
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