Um dia
Um poeta do acaso
Manipulou palavras,
Argumentou atos,
Traduziu olhares.
Usou da magia de papel e caneta
Para alimentar os sentimentos
De um sensível coração.
As palavras do poeta
Embebeciam de ilusão
O coração que sofria.
Sofria por carência?
Por saudade?
Ou seria por amor?
Bem podia ser pelos três.
O coração se encantava pelo poeta
Que não sabia de sua existência.
Até que a doce roda do destino girou
Pondo frente -a-frente
Poeta e coração.
O coração palpitou.
O poeta suspirou.
Olharam-se,
Viram um espelho.
Um refletia o outro....
Perceberam que eram unos e,
Que nunca estiveram separados,
Apenas nunca se encontraram
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