Meninos perdidos,
Sozinhos em meio as explosões
E as traçantes das palavras.
Sujeitos ocultos,
Cujo pseudônimo
Impinge poder sob o signo
Do obscuro imperio do narcotráfico.
Vidas de indeterminadas funções,
De vozes passivas;
Expectadorese agentes numa guerra
De predicado nem um pouco verbal.
A ordem direta insiste em ser reestabelecida.
-Ingênuos!
A regência do poder paralelo
Dificilmente entrará em derrocada.
Longe dos eufemismos
Que as eleites insistem em acreditar,
A realidade é hiperbolicamente drástica.
A convivência nem sempre
Será um adjunto da criminalidade,
-Mas sejamos realistas!
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