O adeus advindo da porta que se fecha,
Com o amor que se vai;
O fim que mata as perspectivas de felicidade,
Não é o que verdadeiramente causa a dor.
Nos primeiros momentos após a partida,
Há a solidão cruciante,
Que é a única companhia.
As lembranças fazem-se constantes,
Difíceis de serem apagadas.
O ponto final tão desejado
Está bem longe da realidade.
Tudo isso ainda é tão pouco...
O mais doloroso, deveras, é
O perfume que ficou
Depois que o amor se foi.
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