Traga-me de volta
A alegria de viver
Que desde então se esvaiu
Pelos ralos do falso desejo.
Traga-me de volta
O brillo no olha,
Ao deparae-me com as pequenas coisas,
Coisas singelas e sutis.
Traga-me de volta
A tranquilidade que se foi
Juntamente ao bater
Da porta do meu coração.
Traga-me de volta
A inocência que perdi
Ao deixar-me levar
Por suas controversas pretenções,
Que eram quase como alucinação.
Traga-me de volta
A docilidade com que me relacionava
Com os queridos.
Traga-me de volta
A paz de espírito,
Que foi levada
Por suas perturbações.
Traga-me de volta
Meu verdadeiro eu,
Que foi mutado e mutilado
Por sua obsessão.
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