Noite cálida primaveril
Que trazem flores
Mas na alma
É apenas um deserto,
De uma permanencia instável
Do glacial e abiótico
Vozes etéreas de lá,
Realidade tateante,
Preservam a neve das lembranças
E consequentemente
A nevasca da culpa e da confusão
Oh noite!
Ah se voce trouxesse
O elo de meu espírito novamente
Da qual o sol homicida
De um dia o levou
Hoje eu vejo tuas estrelas
Jóias , não mais de diamantes
Mas de um velho cristal opaco e antigo
Que enfeitam tua nua treva
Sinto falta dela
A Lua do fim do inverno
Tão cheia como o sentimento de meu coração
Já estamos
No escorpião de novembro
E ela não esperou
Beber do veneno dele,
Que como eu,
Se suicidou por amar
Alguém demasiado luminoso e ofuscante
para as retinas esperançosas de um amor cego
Hahaha... vc postou
ResponderExcluirEsse poema tah bem feinho que nem a inspiração..