Arte milenar;
Tão antiga quanto a vida,
Amplamente difundida entre os mortais,
Sem o disparate de acepções.
Como majestosa arte,
É sutil,
Sem,jamais, abandonar a fúria,
Já que a fúria emana de todos os poros,
E inunda, arrebata...
É de voraz simplicidade,
E singela complexidade.
Não exige muito,
Beneficiando em demasia,
O corpo, a alma, o ego.
Os tempos a enriquece,
Engrandece seus desígnios.
No inicio era a sobrevivência,
Com o girar do caleidoscópio das Eras
É também fonte de prazer.
O velho livro indiano
Concedeu o caminho
Da multiplicação dos prazeres,
Com as técnicas das Arábias,
Resistentes e vitoriosas ao longo dos séculos.
Já foi rainha,
Ponto chave de rituais de sociedades secretas.
Já foi denominada como arte que dá a vida,
Hoje foi destronada,
Perdendo sua majestade,
É puramente banal.
Como diria o Poeta
O prazer que ela traz agora
Traz também o risco de vida.
Faze-se necessária a utilização
De atributos protetores e incômodos.
É fato que jamais será uma arte morta,
Mas que não seja uma rainha destronada,
Destinada a vagar pelas sarjetas da vida
Banhada apenas pela euforia alcoólica.
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