Das selvagem matas
O guerreiro índio,
Nu em pelo,
Avança pelos sertões
Explorando terras,
Deflorando virgens,
Tirando sangue.
O jovem guerreiro
Desde a terna idade
Foi ensinado a ser forte,
Astuto,cruel.
Ensinado a não ter pena,
Pois seus inimigos
Não serão misericordiosos.
Mas está fatigado.
Essa vida de guerreiro
Não lhe dá mais prazer.
Matar,sangrar
Não faz mais sentido.
Ele quer uma mulher
A quem posso beijar,
Amar,possuir.
Uma mulher sua e somente sua,
Não mais a mulher alheia.
Não uma índia,
Essas sabem quem ele é.
Ele quer um branca,
Ou talvez uma nêga.
Que lhe dê carinho,amor
E um pouquinho de tesão.
Então o guerriro foge da aldeia,
Vai para a cidade,
Vira homem sério,
Do tipo homem branco,
Sem deixar de ser índio.
E arruma um preta que lhe faz cafuné,
E que nas noites de lua cheia
Faz festa na sua cama.
Ana, que lindo! Pra variar, me emocionou, minha flor. Parabéns. =)
ResponderExcluirbrigada zu...
ResponderExcluirvc cada vez me encoraja mais a escrever!!